segunda-feira, 2 de julho de 2012

Quase tudo definido para o início da campanha


1.  As peças estão definidas para a eleição deste ano. A única incógnita que permanece é quem vai ser o vice de Alfredo Costa (PT). O certo é que o Deputado Federal Claudio Puty foi pressionado para ser o vice de Alfredo Costa, mas alegou estar impossibilitado de ir para o sacrifício em função de compromissos assumidos no Congresso;
2.  Ainda acho que o PT cometeu um erro estratégico na escolha do nome. Puty seria um candidato muito mais competitivo e isto abriria o leque de possibilidades de articulações do PT;
3.  O vice de Alfredo Costa deve se um deputado estadual, ou Edilson Moura ou Carlos Bordalo. O PT tentou articular o nome de uma mulher, mas deparou-se com a falta de nomes em condições já que Regina Barata, que era cotada, não se desincompatibilizou em tempo hábil;
4.  O PMDB, que coligou com o PSC e o PHS, aparece com um vice desconhecido do mundo da política. A lógica do PMDB é tentar atrair os votos dos evangélicos colocando um Pastor como candidato a vice prefeito;
5.  Zenaldo Coutinho (PSDB) conseguiu articular um conjunto amplo de pequenos partidos e trouxe para compor a chapa o PSB. A composição com o PSD garantirá um bom tempo de TV a coligação tucana;
6.  Edmilson Rodrigues (PSOL) conseguiu capitular Jorge Panzera do PCdoB e o PSTU. A maior dificuldade de Edmilson no primeiro turno será o tempo de TV;
7.  Continua uma incógnita quem será o vice de Anivaldo Vale do PR. Será que o PR aceitou coligar na proporcional com o PTB? Disto dependia o enlace definitivo desta chapa;
8.  Arnaldo Jordy do PPS, ao compor com o PV, com Zé Francisco como vice, sem dúvida apresenta o vice mais conhecido de todos. Ademais, o PV agrega valor à candidatura de Jordy, principalmente em tempos no qual a sustentabilidade aparece como sendo fundamental no debate político. A proposta de transformar Belém na Ecópole da Amazônia pode ser o grande diferencial desta campanha;
9.  Outro diferencial é o Programa Cidades Sustentáveis, que se materializa em um conjunto de diretrizes e indicadores fundamentais para o planejamento e para a gestão urbana, bem como o controle social das políticas públicas. Destaca-se que somente Arnado Jordy (PPS) e Zenaldo Coutinho (PSDB) foram signatários do Programa. Acho que o Edmilson (PSOL) também chegou a assinar o documento, mas não tenho certeza.

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