segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Feliz Natal


Desejo a todos os amigos um final de ano abençoado em nome de Jesus. Que neste Natal possamos mais uma vez refletir sobre o verdadeiro significado desta época. Natal não é presentes, Papai Noel e nem comilança. Natal é um momento de renovação espiritual Naquele que veio ao mundo morrer para que todos nós tivéssemos uma nova oportunidade. É um momento de homenagearmos Aquele que morreu numa cruz para que eu e você tivéssemos a possibilidade de termos a vida eterna, longe do pecado, purificados. Agora só depende de nós, das nossas escolhas diárias.
Obrigado ao aniversariante mais importante desta época. Obrigado Jesus, pelo perdão incondicional e por, a cada dia, me tornar uma pessoa melhor.
Aos meus amigos, um Feliz Natal em Cristo Jesus!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Eleição COFECON 2014

Aconteceu na manhã de sábado, dia 14 de dezembro, a eleição para Presidente e Vice do Conselho Federal de Economia (COFECON), tendo sido eleito para os mandatos, respectivamente, os conselheiros Paulo Dantas da Costa (BA) e Wellington Leonardo da Silva (RJ). Participei deste processo como membro da Comissão Eleitoral, juntamente com os conselheiros Roberto Bocaccio Piscitelli e Francisco Assunção e Silva.
Desejo a nova gestão sucesso, principalmente na tarefa de: valorização da profissão do economista no Brasil; aprovação de uma nova legislação que regulamente a profissão, atualizando o nosso exercício profissional; bom senso na condução de uma gestão efetivamente federalizada, não somente no discurso, mas na prática, fortalecendo o sistema Cofecon/Corecon principalmente nas regiões periféricas do país, em especial no Nordeste e na Amazônia; e defesa da abertura de novos cursos de economia, principalmente longe dos grandes centros econômicos, com a finalidade de dotar a sociedade de economistas, o profissional do planejamento por excelência, capaz de planejar, executar e controlar as políticas públicas nas prefeituras, órgãos federais com ações nas regiões e governos de estados – o profissional que é capaz de pensar rumos e alternativas para a superação da condição do subdesenvolvimento.
Ademais, como Conselheiro Federal, nas Plenárias, sempre fui enfático a respeito da necessidade do COFECON ser um protagonista de primeira linha na discussão das políticas macroeconômicas do país. O COFECON precisa pautar e exercer efetivamente o seu papel de controle social sobre a condução das políticas fiscal, monetária, social e desenvolvimento regional.
O COFECON precisa ajudar a pensar o Brasil. Carecemos de um projeto de nação e carecemos de pessoas e instituições que fomentem este debate. Assim, defendo, com muita ênfase, reitero, a necessidade do COFECON pautar este debate, principalmente em ano eleitoral como o de 2014.
Retransmito a seguir o programa apresentado pela chapa vencedora:

RESUMO DO PROGRAMA DE TRABALHO DOS CANDIDATOS A PRESIDENTE PAULO DANTAS DA COSTA E A VICE-PRESIDENTE WELLINGTON LEONARDO DA SILVA PARA A GESTÃO 2014

“.... ainda cremos nesse país que teima em não se encontrar com a maioria do seu povo. Ainda cremos que podemos mudar o mundo, um pouco que seja, para que fiquemos mais humanos.” (Vinícius de Moraes)

Preocupados com o futuro de nossas entidades a médio e longo prazo, preparamos este documento que aponta algumas das principais ações que consideramos importantes serem concretizadas pelo COFECON, para além da continuidade da execução daquelas de caráter permanente e ordinário, registradas ou não no Relatório de Planejamento Estratégico da Autarquia e com a implementação das quais nos comprometemos. Cada uma delas é  derivadas de pelo menos um dos seguintes eixos estruturantes:
1 – Valorização da profissão
2 – Intensificação da ação fiscalizadora do Sistema
3 – Aprimoramento da estrutura administrativa
4 – Potencialização da capacidade financeira
5 – Fortalecimento da Imagem Institucional

Seu detalhamento e o de outras, será oportunamente apresentado nos moldes do inciso X do Artigo 18 do Regimento Interno do Conselho. De toda sorte, destacamos à guisa de exemplo, as seguintes:
1 – Realização de um encontro internacional de economistas;
2 – Investir na modernização da legislação que regulamenta a profissão, a partir do PLS 658/2007;
3 – Buscar reverter nas instâncias superiores do sistema judiciário a atual tendência dos juizados de primeira instância em não reconhecer o poder de fiscalização outorgado aos conselhos regionais pela legislação já existente;
4 – Buscar soluções junto ao legislativo e ao judiciário no que diz respeito às decisões de primeira instância, em relação ao enquadramento dos empregados dos conselhos no Regime Jurídico Único;
5 – Estabilizar as finanças da Autarquia;
6 – Ampliar a participação de economistas na estrutura funcional do Conselho Federal;
7 – Investir no fortalecimento da imagem institucional a partir da inserção opinativa do COFECON junto à mídia, em relação aos temas de natureza econômica.

QUEM SOMOS?


PAULO DANTAS DA COSTA CANDIDATO A PRESIDENTE: Graduado pela Faculdade Católica de Ciências Econômicas da Bahia (Salvador/BA), especialização em Administração Financeira Governamental e em Direto Tributário. Trabalhou na Secretaria da Fazenda da Bahia, na condição de Auditor Fiscal até 1994. Atualmente é consultor na área tributária.

WELLINGTON LEONARDO DA SILVA – CANDIDATO A VICE: Formado pela Universidade Gama Filho, é Consultor em Planejamento Estratégico Situacional e Secretário Executivo do CORECON-RJ. Trabalhou no setor privado de 1977 a 1990, na área de comércio internacional, em indústrias do ramo têxtil, maquinaria pesada e química fina. Lecionou nas Faculdades Veiga de Almeida e Gama Filho, nesta última até 1992. Foi Assessor do Sindicato dos Bancários do Estado do Rio de Janeiro, da AFBNDES-Associação dos Funcionários do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social e Assessor Parlamentar da ex-Deputada Federal Ana Júlia Carepa.

Luiz Alberto Machado – da renúncia pessoal ao fortalecimento institucional


Há exemplos que precisam ser destacados, principalmente quando se tratam de atos de renuncia pessoal que fortalecem as instituições. Isto aconteceu na eleição do Conselho Federal de Economia (COFECON) quando o Conselheiro Luiz Alberto Machado (SP) abriu mão de sua legítima candidatura em favor da unidade do sistema. Luiz Alberto Machado – que exerceu a vice-pesidência do COFECON, e foi presidente em exercício, em função do afastamento do presidente em decorrência de problemas de saúde – deixou um legado, o de que o COFECON está acima de interesses pessoais, e de que a liderança é um ato de conquista meritocrática. Assim, mesmo não tendo concorrido, Machado ratificou a sua liderança ante a Plenária do COFECON e ante a categoria dos economistas brasileiros.
Tinha total mérito e condições de ser Presidente do COFECON, mas abdicou em favor da categoria. Que este exemplo prolifere, principalmente junto daqueles que fazem de tudo em favor de cargos e holofotes. É o exemplo de que não precisa estar em evidência para ajudar na construção do que é coletivo, em contraponto ao exemplo daqueles que fazem de tudo para aparelhar as entidades e direcionam os mandatos para o atendimento de fins privados.
Obrigado Machado, pela amizade conquistada e pelo exemplo deixado.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Nova Eleição para o CORECON-PA


A Plenária do Conselho Federal de Economia (COFECON) acabou de deliberar que em decorrência do cancelamento do processo eleitoral para o Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA), em função da greve da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafo, haverá nova eleição por meio de Processo Eleitoral Extraordinário coordenado pelo (COFECON). Assim, haverá novo edital, inscrição de chapas, e voto somente por correspondência, com a apuração acontecendo em Brasília em data a ser definida pela nova Comissão Eleitoral.

COFECON: Debate sobre conjuntura econômica


Participei hoje pela manhã do debate sobre conjuntura econômica “Perspectiva Econômica do País para 2014”, tendo como expositor o prof. Dr. Antônio Correa de Lacerda. O debate ocorreu na abertura da 655ª Sessão Plenária Ordinária do Conselho Federal de Economia (COFECON). Do exposto, pelo palestrante, e discutido na plenária, destaco:
1.    A mídia é constantemente bombardeada com aquilo que é melhor para os rentistas e não para o país, por meio de análises que pecam pela não imparcialidade. Em geral são operadores do mercado financeiro que têm acesso privilegiado a mídia, que não possui os filtros necessários para processarem o que está sendo comunicado;
2.    O debate está muito concentrado na esfera financeira. Muito pouco se discute sobre a economia real, ou questões estratégicas de médio e longo prazo;
3.    A taxa de inflação do Brasil está, nos últimos anos, próxima da média dos países emergentes;
4.    O cenário econômico mundial é de baixo crescimento, taxas de juros baixas e inflação persistente. Neste cenário as “guerras” cambiais e comerciais permanecem como estratégia de muitos países;
5.    A expansão do consumo não se rebate necessariamente no aumento do PIB. Este último é impactado pelo aumento do volume de valor agregado na economia. Isto posto, a capacidade de manipular os níveis de consumo no país para estimular o crescimento da economia é limitado no contexto econômico atual;
6.    O Brasil se tornou uma economia do consumo, contudo, suprida em grande parte, pelas importações. Assim, há um vazamento de renda e a geração de empregos industriais noutros países em detrimento da economia nacional. Este debate está diretamente ligado com a discussão da desindustrialização;
7.    Parte da questão da desindustrialização no Brasil é explicada pela perda de competitividade da indústria nacional frente à indústria mundial. O esgotamento da economia brasileira é explicado por três fatores: o aumento do endividamento das famílias (fato que limita o consumo), a carência de investimentos privados e o desequilíbrio nas transações correntes;
8.    Em 2014 o cenário econômico aponta para um conjunto de fatores adversos: desvalorização do real, aumento dos custos industriais, pressão inflacionária e perspectiva de baixo crescimento econômico;
9.    Há inevitavelmente um erro de adaptação das estratégias econômicas ante ao cenário externo posto. Há um erro de dosagem e de time na condução da política macroeconômica;
10. Recentemente houve uma tendência de diminuição da taxa de juros real. Neste contexto, o setor produtivo, paradoxalmente, apresentou-se, em grande parte, como cético em relação a tendência de queda da taxa de juros. Isto, em parte, é explicado pela cultura do “rentismo” e da arbitragem que se implantou no país;
11. Nada atualmente justifica o atual patamar da taxa de juros básica da economia. Esta alta taxa de juros impõem um custo elevado para as finanças públicas na medida em que, apesar do superávit primário, há um déficit nominal recorrente. Portanto, há um esforço social para pagamento de juros e amortizações da dívida pública no país.

Dos filhos ao pai: uma homenagem ao Armando Dias Mendes


Ontem indo para Brasília, durante o voo, pude ler com maior cuidado o artigo escrito pelos filhos do prof. Armando Dias Mendes – Armando Nobre Mendes, Antonio Daniel Mendes, Alberto Mendes, Artur Mendes, Graça Mendes e André Mendes ­– para o livro que estou organizando pela Associação Comercial do Estado do Pará (ACP), numa iniciativa do atual presidente, Sérgio Bitar, sobre a vida e obra deste que foi um dos maiores intérpretes da Amazônia. O livro que já está batizado de “Armando Dias Mendes: Vida e obra de um intérprete da Amazônia”, deverá será lançado no mês de fevereiro de 2014 e contará com diversos ensaios de renomados pesquisadores regionais da Amazônia sobre a biografia e obra de Armando Mendes, além de quarto artigos in memoriam do autor.
Confessor que fiquei surpreso com a qualidade dos ensaios, fazendo com que missão posta para este livro fosse plenamente cumprida. Os artigos, em conjunto, fazem um apanhado preciso da contribuição de Armando Dias Mendes para o pensamento crítico a respeito do desenvolvimento da Amazônia, conforme sumário elencado ao final.
Contudo, o que mais me surpreendeu, dando a obra um “brilho” especial, foi sem dúvida a biografia escrita pelos filhos, “Dos filhos ao pai”. Por meio dela é possível desvelar a intimidade do prof. Armando com os familiares, o que somente reiterou o seu legado. Muito clara fica a relação paternal e o legado de probidade deixado, com alguns exemplos marcantes citados. Destaca ainda a sua persistência intelectual, eclética, e a sua ficção pelo vernáculo, muito clara em seus escritos.
Questões pessoais também ressoam e trazem um “q” de curiosidade a biografia. A adaptação de Armando aos novos tempos, via pressão “organizada” dos filhos, que contam causos desde a “revolta dos cabelos”, a ida ao cinema, as peladas no “Maracanamendes”, o hábito de ler andando pelo corredor, a biblioteca que brotava do nada, a dificuldade de acesso a informação na época passada, a recusa em receber presentes quando funcionário público... São relatos que ajudam a compreender melhor a obra do prof. Armando Dias Mendes. Destaco ainda o esclarecimento sobre a origem da visão “insistencialista”, ligado diretamente a perda do filho “Aluísio”. Confesso que o prof. Armando já havia feito menção a isto numa conversa, mas não com tanta riqueza de detalhes.  
Abrindo uma digressão, agradeço à família a menção justa no processo de criação do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA), a participação do meu pai, José Marcelino Monteiro da Costa. Não tem como fazer menção à criação do NAEA sem fazer referencia a dupla Armando e Marcelino. Tive o privilégio de conviver com os dois, e pude ver o respeito e a admiração mútua. Vi em ambos a perspectiva de que a mudança da trajetória de desenvolvimento da Amazônia passa obrigatoriamente pela criação de uma consciência coletiva firmada num processo de formação educacional da qual a universidade é peça chave. Mas não basta. É necessário que este processo extrapole o meio acadêmico e tenha condições da intervir no mundo concreto, saindo das análises abstratas.
Fechando a digressão, agradeço a família pela enorme contribuição para o esforço de eternizar o legado intelectual de Armando Dias Mendes. Com licença da família, ouso dizer que um pouco dele seguirá em cada um daqueles que sonham com uma trajetória diferente de desenvolvimento para a região.
 Segue o sumário da obra “Armando Dias Mendes: Vida e obra de um intérprete da Amazônia” que será lançada ano que vem por uma iniciativa da ACP.

 
 PARTE I – ARMANDO DIAS MENDES: VIDA E OBRA DE UM INTÉRPRETE DA AMAZÕNIA

 1.         Dos filhos ao pai – Armando Mendes Jr., Antonio Daniel Mendes, Alberto Mendes, Artur Mendes, Graça Mendes e André Mendes
2.         A trajetória de um “desenvolvimentista” na Amazônia: um breve relato sobre a vida e obra de Armando Dias Mendes – Danilo Araújo Fernandes
3.         Armando Mendes e a invenção da Amazônia: uma reflexão crítica – David Ferreira Carvalho e André Cutrim Carvalho
4.         Armando Dias Mendes: o colóquio “impossível” e o legado de um intérprete da Amazônia – Eduardo José Monteiro da Costa
5.         A contribuição de Armando Mendes para a construção de uma universidade cidadã na Amazônia – Fábio Carlos da Silva
6.         Armando Dias Mendes e a profissão de Economista – Luiz Alberto Machado
7.         A Belém de Armando Mendes: história e representação - Geraldo Mártires Coelho

PARTE II – ARTIGOS IN MEMORIAN

8.         Economistas, Amazônia e Século XXI – Armando Dias Mendes (in memorian)
9.         Palestra de abertura do V ENAM, A Amazônia, os Economistas e o Século XXI: Achegas à resiliente Doutrina 21 das sustentabilidades - Armando Dias Mendes (in memorian)
10.      Discurso de agradecimento do Prêmio Samuel Benchimol – Armando Dias Mendes (in memorian)
11.      Amazônia: Cidadania ou Capitulação: uma involuntária alegoria amazônica produzida em parceria por poetas, prosadores e políticos não amazônicos – Armando Dias Mendes (in memorian).

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Perspectivas Econômicas do País para 2014


Além da eleição para Presidente e Vice, a 655ª Sessão Plenária do COFECON contará com o debate “Perspectivas Econômicas do País para 2014” tendo como economista convidado Antônio Correa de Lacerda. O debate acontecerá na abertura da Sessão nesta sexta-feira, dia 13 de dezembro, pela manhã.

Eleição COFECON


 
Acontecerá por ocasião da 655ª Sessão Plenária do Conselho Federal de Economia (COFECON), na manhã de sábado, a eleição para a Presidência e Vice da entidade. Até o momento duas chapas estão trabalhando nos bastidores, a primeira encabeçada pelo atual vice-presidente, Luiz Alberto Machado (SP), tendo como vice o Conselheiro Julio Paschoal (GO), e a segunda encabeçada pelo Conselheiro Paulo Dantas da Costa (BA), tendo como vice o Conselheiro Wellington Leonardo da Silva (RJ).  Não resta dúvida que a próxima gestão terá como principal desafio a atualização da legislação que regulamento o exercício da profissão de economista no Brasil. Independente de quem vença, que seja este o espírito da próxima gestão.  
 

Shopping Castanheira


Esta semana fui com minha esposa ao Shopping Castanheira comprar algumas lembranças natalinas. Fazia tempo que não íamos neste shopping. A ideia era passear, jogar conversa fora, se distrair. A nossa vida está tão intensa que qualquer minuto de folga precisa ser bem aproveitado.
Contudo, o que esperávamos ser um período de descanso se tornou um momento de apreensão. Não imaginava o Shopping Castanheira estivesse na situação atual. No curto período de tempo que estivemos lá vimos arrastão, brigas, confronto de gangues, seguranças atarantados... Por algumas vezes tivemos que nos refugiar nas lojas que fechavam as portas ao primeiro sinal de confusão. É lamentável ver um espaço “público” tomado por vândalos e arruaceiros. Aliás, confesso que pelo que presenciei é mais seguro ir ao comércio de Belém do que ao Castanheira. Como frequentador do comércio nunca vi lá as cenas presenciadas neste shopping.
Este é mais um triste capítulo da Belém que caminha para os 400 anos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Concurso Professor Substituto de Economia


Está aberta na UFPA a inscrição para Processo Seletivo Simplificado para Professor de Economia na Disciplina Teoria Econômica, conforme Edital 188/2013, em regime de 40h semanais. O período de inscrição vai de  5 a 16 de dezembro de 2013. 

Local de inscrição: Secretaria da Faculdade de Economia do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da UFPA, situado na Rua Augusto Corrêa nº 01, Cidade Universitária, Bairro: Guamá, CEP.66.075-110, Belém-Pará, Fone(s):(91) 3201-7713, 3201-8625 e 3201-8627, no horário das 09:00 às 14:00 horas.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Para reflexão


O único privilégio que um político deve ter é o de servir a sociedade.

NAEA: 40 anos


Escrito por Lúcio Flávio Pinto

O Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará completou 40 anos. A comemoração parece ter sido apenas interna. Não repercutiu junto à opinião pública, como seria de se esperar. A data podia servir de motivação para uma análise da história do NAEA e da posição que assumiu hoje e pode representar amanhã. 
Para isso, a instituição devia se abrir para a crítica e autocrítica, o que não aconteceu. Parece indicar uma tendência à acomodação e uma visão voltada para sua função no mundo acadêmico, por trás dos muros da universidade, que prevalece sobre o desejo de vários dos seus integrantes de abertura ao complexo mundo amazônico, que tanto precisa do toque dos intelectuais.
Quando o NAEA surgiu, provoquei seus criadores apontando o que podia ser excesso de pretensão de um instituto batizado como sendo de altos estudos. A inspiração parecia ser humanista, sob as bênçãos europeias (especialmente francesa), mas a linha dominante na abordagem era econométrica.
Seus principais integrantes queriam quantificar a realidade para conferir um valor cientifico à pesquisa, em contraste com o impressionismo e empirismo característico dos estudos realizados até então, sobretudo fora dos muros acadêmicos. O problema era que, sob a forma do rigor no tratamento dos dados, a veracidade da informação podia ser comprometida.
A técnica de reconstrução de dados históricos pode oferecer esse risco se a fonte primária não for adequada para esse tipo de extrapolação. Essa questão está posta naHistórica Econômica da Amazônia, de Roberto Santos, o mais importante livro com essa abordagem já publicado. Roberto explorou essas possibilidades da quantificação nolimite do seu potencial e da sua impotência, avançando nos dois sentidos com coragem e determinação intelectual. 
Travei polêmica com o principal personagem nas origens do NAEA, Armando Mendes, e com seus colegas do curso de economia da UFPA que participaram da empreitada. E atuei também no momento em que o bastão de mando do instituto passou das mãos da economia para a sociologia, com a vitória de Heraldo Maués sobre Nelito Pinto da Silva. O último debate antes da eleição, travado no auditório do Idesp (despejado da sua sede e do seu patrimônio pelo iracundo governador Almir Gabriel), foi memorável para que essa mudança acontecesse. O NAEA estava no mundo. Onde é que está agora?

CORECON-PA terá novo processo eleitoral


Após a anulação do processo eleitoral, em virtude da greve dos Correios, o Conselho Regional de Economia (CORECON-PA), definiu em Plenária que aconteceu no dia 28 de novembro, que haverá a abertura de novo certame eleitoral. Pelo que foi definido a nova eleição será realizada no dia 21 de fevereiro de 2014, sexta-feira, no horário de 11 às 17 horas. A eleição, desta vez, será mista (voto pelos Correios e presencial).

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PLS 658/07 aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado


A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (03) o parecer do senador João Vicente Claudino (PTB/PI) relativo ao Projeto de Lei do Senado 658/07, que atualiza a legislação profissional do Economista. O projeto seguirá para exame da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa.
O projeto define quais são as atividades privativas dos economistas, bem como aquelas que podem ser exercidas também por outros profissionais. Prevê também a possibilidade de certificação de profissionais para o exercício de atividades técnicas específicas, de modo a criar um credenciamento institucional. Determina ainda que todo trabalho técnico ou serviço prestado por economista fica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) junto ao respectivo Conselho Regional de Economia.
"Entendo esta aprovação como um significativo avanço no que diz respeito a este projeto", comemora o conselheiro federal Paulo Dantas da Costa, coordenador da Comissão de Normas, Legislação e Fiscalização. "Mas devemos considerar que ainda há muito mais a avançar até a conclusão desta matéria".
Antes de passar pela CAE, o projeto foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). As alterações ali aprovadas foram acolhidas no substitutivo apresentado pelo senador Claudino.

Fonte: Manoel Castanho - COFECON

Araceli Lemos será candidata ao Palácio dos Despachos pelo PSOL


De acordo com informações em “primeira mão” de um amigo do PSOL, Araceli Lemos será a candidata do partido ao cargo de governadora do estado do Pará. Araceli é professora da rede pública de ensino, foi coordenadora estadual do SINTEPP e da antiga Intersindical dos Servidores Públicos do Estado, além de fundadora do Fórum Paraense de Defesa da Moradia.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Concurso para professor de economia na UFPA


Encontram-se abertas as inscrições para o concurso para professor de economia na UFPA nas disciplinas Economia Política, Macroeconomia e Métodos Quantitativos. Nas três a exigência é o título de doutorado.

PSOL define pré-candidato ao Palácio do Planalto


No último final de semana o PSOL escolheu o senador Randolfe Rodrigues (AP) como pré-candidato à Presidência da República. O nome de Randolfe tem resistências em setores tidos como mais "radicais" porque em 2010 foi necessária uma intervenção da executiva nacional para impedir que o diretório do Amapá fechasse uma aliança com Lucas Barreto (PTB), candidato ao governo apoiado pelo ex-presidente do Senado José Sarney (PMDB). Eleito ao Senado, Randolfe afastou-se do grupo de Sarney e ajudou o PSOL a eleger em Macapá o primeiro prefeito da legenda numa capital, Clécio Luis.
Já no Pará ainda segue indefinido, ao menos publicamente, quem será o candidato do partido ao Palácio dos Despachos. Dentre os nomes ventilados figuram sempre o de Silvia Letícia, Marinor Brito e Fernando Carneiro. Como é tradição o partido sempre lança candidato a governo e ao Senado.  

A insegurança em Belém do Pará


Quando nem o Chefe da Polícia Civil do Estado do Pará está seguro em nossa cidade é sinal de que a situação está realmente alarmante. Assalto após assalto, morte após morte, a população de Belém vive em um clima de pânico e insegurança real. Espero que não apareça alguém dizendo que há apenas uma “sensação” de insegurança no próximo período eleitoral. A insegurança é real. Diariamente sabemos que pessoas próximas foram vítimas de algum tipo de violência. Neste contexto, um elemento que aumenta a nossa preocupação como cidadão é a incapacidade do poder público de agir proativamente e preventivamente, apesar da boa intenção de alguns.  

Bolha imobiliária no Brasil?


Um dos norte-americanos que venceram o Prêmio Nobel de Economia de 2013, com pesquisas sobre preços do mercado acionário e bolhas de ativos, acredita que as fortes altas nos preços do mercado de ações dos Estados Unidos e do setor imobiliário em algumas cidades do Brasil podem provocar uma perigosa bolha financeira.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A taxa de juros e o ano eleitoral

       Semana passada o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) elevou novamente a taxa básica de juros para 10%a.a. O discurso o tradicional de combate à inflação. Saindo das relações econômicas, e indo para além da ortodoxia econômica, me pergunto se esta trajetória de alta tem relação direta com a proximidade do pleito eleitoral? Lembrando que as instituições financeiras, junto com as grandes empreiteiras, são as principais financiadoras das campanhas. É só uma inquietação.